20 de nov. de 2010

Experimenta!!!

Conforme o passar dos tempos e a aprendizagem pela qual passei e estou passando, descobri que o experimentar não é simplesmente experimentar. É preciso estar aberto para receber de bom grado o que a vida oferece. E com relação aos alimentos, faço isso com muito prazer.
Nunca fui muito com a cara da cebola. Nem com a cara (se ela tivesse uma), nem com o sabor, nem com o cheiro, com nada...
A primeira vez que eu experimentei de verdade a cebola, ela veio junto com uma porção de linguiça. Gostei. Mas ainda não estava apaixonada.
Comi, comi, e resolvi experimentá-la preparada de outras maneiras. E me apaixonei. E hoje tento recuperar os anos perdidos em que a cebola não fez parte do meu prato.
Cebola? Vamos que vamos...
E a lição? Não basta experimentar, é preciso aceitar antes de provar.
E hoje eu experimento, sim, sem preconceito nenhum.

12 de nov. de 2010

RELACIONAMENTO

A pouco tempo conheci a mãe do amiguinho do meu filho. Ema pessoa exemplar. Ela simplesmente tem 5 filhos e 1 filha. O mais velho está com 26 anos e a mais nova 2 anos. Incrível? Ainda não...
Eu estava na casa dela quando começamos a conversar sobre educação. Ela me disse que seus filhos nunca tiveram vergonha dela. Sabe aquele negócio de que os filhos andam sempre mais a frente que os pais? Nunca dão beijo de tchau? Pois é, ela me relatou que isso, com ela, não aconteceu.
E pude constar com meus próprios olhos. Todos extremamente simpáticos, educados...
E mais, apenas para confirmar o que eu já sabia: ela me disse que a educação começa em casa.
Fiquei tão feliz em saber que alguém pensa como eu. Eu já ouvi muita gente falar disso, mas nunca acreditei porque os exemplos em volta diziam o contrário. E lá estava um exemplo vivo de educação.
E é por esse caminho que vou seguindo, junto com o meu filho, ensinando-o valores mais do que escassos hoje em dia...

3 de nov. de 2010

RELACIONAMENTO

Hoje vou falar do meu relacionamento com a minha irmã mais nova. Acho que temos uns 4 anos de diferença de idade, não é muito, mas quando se é criança... E fomos assim, crianças que não se aturavam. Sabe aquela pessoa que, só de estar ali te irrita? Pois é. Essa pessoa era a minha irmã.
A gente brigava feito cão e gato, e tenho que dizer, tenho uma cicatriz no braço que foi ela que fez, com um arranhão. Mas criança é criança, e passa. Mas com a gente não passou. E durante muito tempo nos aturamos.
Descobri depois de um tempo que os nossos signos eram opostos, e nunca dariam certo juntos.
E durante muito tempo não deu.
Casei, mudei.
Mudei muito.
E comecei a perceber a verdadeira irmã que eu tinha.
Primeiro a aceitei como ela é.
Antes só via os defeitos, e passei a ver só as qualidades.
E com tudo isso comecei a respeitá-la.
Posso falar o que eu quiser que ela não vai me julgar.
Sinto que todos esses sentimentos juntos são recíprocos.
E hoje posso dizer que somos amigas.
E ficou a lição: todo relacionamento tem jeito, basta estarmos dispostos a isso.